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Fantástico mundo novo! – Vol. III – Recomeço em Orient. Cap. IX – Decisões importantes.

  1. Decisões importantes

 

Tão logo se instalaram em confortáveis cômodos, os três casais se livraram das últimas peças de vestuário que haviam usado nos longos anos de viagem. Estavam cansados daquelas vestimentas de mesma cor, com os mesmos dispositivos e, depois de um banho repousante, vestiram roupas confortáveis e um pouco folgadas. Por mais que se tivessem esforçado, todos estavam mais magros, ou melhor, haviam perdido uma parte de sua massa muscular, em decorrência do longo período longe dos efeitos da gravidade. Na primeira caminhada, da nave até o alojamento, todos haviam ficado ofegantes. Os músculos estavam desacostumados de carregar o peso do corpo, suportar a pressão atmosférica normal, apesar da existência desse efeito no interior da nave.

Era repousante poder sentar-se em uma poltrona e esticar os membros, sem estar preso no interior de um traje, cheio de dispositivos, alguns tubos e monitores. Haviam passado mais de cinco anos no interior deles. Cada um olhou para sua imagem refletida num espelho e levou um pequeno susto. Tiveram a impressão de estar vendo a imagem de um outro ser. É certo que haviam envelhecido nesse tempo, mas o mais importante era a atrofia dos membros. A pele estava um pouco murcha. Os casais olharam-se de modo avaliador e cada um temeu por sua parte que o parceiro ficasse decepcionado com o que ocorrera com ele. Depois de se observarem detidamente, começaram a identificar os antigos sinais de identificação, restabelecendo o clima de confiança e simpatia.

Praticamente no mesmo instante, em cada cômodo, os esposos se abraçaram, beijaram e se amaram apaixonadamente, pela primeira vez em um longo período. Não que tivessem que se privar do relacionamento íntimo durante a viagem, mas as posições eram incômodas, os trajes dificultavam os movimentos e, em muitas ocasiões, desistiam quando as dificuldades eram um pouco mais acentuadas. Não sem surpresa, alguns dias depois as três esposas se apresentaram grávidas. Ficaram ligeiramente apreensivas com o fato, pois a longa exposição a condições anormais de vida, poderia trazer algum problema no desenvolvimento dos fetos. Uma equipe especializada de obstetras foi colocada à disposição das mães e acompanhou cada passo das mesmas. Nenhum problema foi verificado e as crianças nasceram normalmente depois do período gestacional normal.

Alguns dias depois, já descansados, começaram a participar de um período intenso de transmissão de informações pessoais à equipe de cientistas de solo. Por melhores que fossem os registros de imagens e gravações de voz ou anotações escritas, nunca eram capazes de substituir plenamente o que era observado por alguém que estivesse presente ao evento. O fato de assistir e descrever com as próprias palavras, era insubstituível para compreensão de muitos detalhes. Os casais ficaram, ora separados, ora juntos, nos momentos de relatar tudo que haviam visto. Era preciso recorrer às anotações que cada um trazia, para poder realizar os relatos de um período tão longo. Nas sessões conjuntas, cada membro era chamado a complementar o que os companheiros haviam dito anteriormente, ou mesmo dizer ou confirmar, mas com as palavras próprias. Este procedimento trazia percepções preciosas aos estudiosos de solo.

Quando as informações básicas haviam sido transmitidas, depois de várias semanas de cansativas reuniões, finalmente eles receberam permissão para se afastar da base. Enfim as famílias poderiam ter seus entes queridos por inteiro, sem precisar dividi-los com os pesquisadores. Por mais que estivessem cônscios da necessidade desses procedimentos, as crianças, os irmãos e também os pais estavam ansiosos por poder sentar e ouvir, por sua vez, longos relatos. Porém os viajantes também queriam ouvir relatos do que acontecera em casa, na vizinhança e demais localidades próximas. Afinal haviam ficado mais de cinco anos longe. Muitas coisas haviam acontecido com certeza e, como qualquer ser humano normal, estavam curiosos pelas novidades.

Era, pois, preciso alternar momentos de narrativas locais com as relativas à viagem. Foi assim que, aos poucos, tudo foi sendo esclarecido, narrado e informado. Haveria certamente sempre questões pendentes, relativamente a detalhes. Outras coisas que precisariam ser recontadas para vizinhos, parentes vindos de longe e curiosos de toda sorte. Dessa forma aos poucos a vida começou a entrar em seu ritmo normal. Começaram a ser convidados para participar de eventos diversos, em vários pontos do globo, onde havia quem quisesse ouvir, algumas palavras que fossem, ditas pelos viajantes do espaço. Mesmo tendo sido amplamente divulgadas as novidades vindas do espaço, que já estavam disponíveis. Havia quem quisesse saber quanto tempo demoraria para ser possível fazer uma viagem a esse lugar distante no espaço. Pensava-se ser coisa de pouco tempo para que qualquer um disposto a tanto, pudesse embarcar em uma nave e participar de viagens aos planetas distantes.

Enquanto isso, estava em discussão nos escalões superiores a questão das explorações no planeta recentemente visitado. A opinião dos tripulantes era de que a interferência não deveria ser levada avante, sob pena de que houvesse perturbação do ciclo evolutivo do planeta. Buscava-se desenvolver maneiras de continuar as pesquisas, sem, no entanto, agredir o ecossistema em desenvolvimento. O problema estava na forma de fazer essa pesquisa. Não é possível descer sem deixar algumas marcas e, como não havia informações sobre todo o sistema, corria-se o risco de causar alterações indesejadas. O resultado poderia ser a ocorrência de deformidades em espécimes vegetais ou animais atingidos pelos equipamentos durante as visitas. Ficou-se um longo tempo nessa discussão. A cada avanço num sentido, ocorriam novos retrocessos.

Finalmente surgiu a ideia de como fazer as visitas, pesquisar o desenvolvimento, intercalando períodos relativamente longos entre uma visita e outra. Também os equipamentos das naves foram aperfeiçoados para se tornarem o menos nocivos possíveis durante os pousos. Dessa forma, depois de dez anos que os primeiros visitantes de Primus retornaram, partiu uma segunda equipe para nova incursão. A nave estava maior, permitindo levar um grupo de 15 pessoas, o que ocasionou o embarque de sete casais e um homem solteiro, mal saído da adolescência. A velocidade ainda permanecia nos moldes antigos. Apenas a comunicação havia evoluído, permitindo transmissões instantâneas entre Orient e a nave. Assim ficava facilitado o intercâmbio entre a equipe de solo, bem como os familiares dos astronautas e os viajantes. Imagens gravadas do espaço eram transmitidas, permitindo ao povo assistir, em programas especiais, o que estava sendo visto por quem estava a bordo.

Esses avanços tecnológicos, tornaram a viagem menos monótona, bem como trouxeram as novidades para perto, coisa que antes era impossível. Quando chegassem ao planeta Primus, um verdadeiro show de vídeos seria oferecido aos moradores de Orient. Por toda parte havia curiosidade pelo dia em que pudessem ver, com os próprios olhos, os animais e vegetais existentes naquela imensa distância, perdidos no espaço. A quantidade de material em imagens que se acumulou foi algo espantoso. Mesmo os modernos equipamentos de armazenamento de dados tiveram dificuldades em conseguir guardar tanto material. As equipes de desenvolvimento tecnológico se empenharam no desenvolvimento apressado de dispositivos mais potentes, onde pudessem guardar tanta coisa. Mesmo na pressa, conseguiram encontrar formas de ampliação do poder de acumulação dos equipamentos existentes. Isso minimizou o problema.

Depois de longos 34 meses de viagem, finalmente a nova nave alcançou seu objetivo. O local escolhido para pousar, ficava localizado de modo mais adequado, do que da primeira vez. Dispunham agora, de imagens da superfície, tiradas na primeira viagem. Assim havia sido possível eleger um local melhor. Havia, nas redondezas, uma grande extensão de terreno mais plano que permitiria deslocamentos mais favoráveis dos pesquisadores. O tempo de permanência também havia sido estendido para duas semanas, com possibilidade de aumentar para quatro, se houvesse interesse. Mesmo assim, os danos que seriam causados no ecossistema seriam mínimos. Procurava-se obter o máximo de informações com o mínimo de consequências. Esperava-se que ali, como em todos os lugares conhecidos do universo, também existisse a capacidade de regeneração das plantas e demais seres vivos. Isso tornaria as eventuais “cicatrizes” insignificantes no futuro.

O momento do pouso foi transmitido para Orient em todos os detalhes, sem omitir nada. A população que podia estar diante de um aparelho de imagens, não perdeu a oportunidade. Os que estavam ocupados em seus trabalhos, posteriormente puderam ver todas as etapas em detalhes. Havia a bordo especialistas de todas as principais especialidades científicas, além de auxiliares para apoio às atividades que eles iriam desenvolver. Vários veículos, capazes de flutuar, causando pouquíssimos problemas ao local por não causar o “amassamento” de plantas ou mesmo insetos no deslocamento. Dessa forma, os grupos se dividiram em três veículos e percorreram as redondezas, bem como fizeram algumas pequenas incursões para lugares mais distantes, onde seria possível observar outras características, outros vegetais e também animais de várias formas e tamanhos.

Encontraram alguns animais mortos, com sinais de violência. Pareciam ter sido vítimas de encontros com outros, provavelmente na disputa por uma mesma presa, ou talvez outra razão. Comunicando-se rapidamente com o comando geral, receberam autorização para transportar os corpos até a nave. Tentariam leva-los, se possível, para que pudessem ser estudados em mais detalhes nos laboratórios de Orient. Isso seria algo de imensa importância. Nenhuma imagem exterior permitia ver o interior, analisar os tecidos, as articulações, órgãos vitais e sistema de nutrição.

Havia a bordo um espaço destinado a essa finalidade e ali tentariam conservar os corpos mortos. Esperavam que o congelamento tivesse sobre eles o mesmo efeito que produzia nos corpos em Orient. Por sorte no dia seguinte constataram que o processo estava perfeito. Não sabiam, no entanto, se depois de descongelados, teriam duração suficiente para permitir uma análise adequada. Caso contrário, precisariam descobrir como poderiam fazer tais estudos. Alguma coisa era possível fazer no próprio planeta, porém, não poderiam se expor a deixar um rastro de carniça no local de sua passagem. Isso poderia causar distúrbios no ambiente do planeta.

As atividades de pesquisas iam sendo transmitidas, na medida do possível para o planeta. As duas semanas iniciais foram estendidas para mais de três semanas, quase quatro. Pararam as pesquisas quando constataram que se carregassem mais alguma coisa, a nave ficaria impedida de decolar. Deixariam outras pesquisas para uma nova viagem, que deveria ocorrer em momento mais próximo, uma vez que havia sido tomada a decisão de continuar as pesquisas. Isso significava a provável intensificação da atividade, pelo menos nos primeiros tempos. Com os contêineres abarrotados de amostras, carcaças congeladas de vários animais encontrados em vários locais, sementes e pedaços de solo ou pedras, a nave finalmente levantou e encetou o percurso do caminho de volta. Como o percurso na volta era ligeiramente diferente da ida, as imagens obtidas agora do espaço eram diferentes, fornecendo mais um espetáculo para os residentes em Orient.

Mesmo havendo muito o que fazer, era necessário cuidar com o estado de espírito de todos os tripulantes. A longa imobilidade durante o percurso facilitava a ocorrência de depressão nas pessoas. O fato de serem agora um grupo mais numeroso, permitia desenvolver atividades de recreação a bordo. Desse modo o ânimo geral era mantido em alta, para impedir que ocorressem problemas de saúde. Cada membro era importante, na manutenção de todos os sistemas da nave em perfeito funcionamento. Qualquer um que ficasse impossibilitado de exercer suas atividades, representaria uma sobrecarga aos demais membros da tripulação. Levando em consideração o fato de ser um período longo de viagem, sem alternativas ou opções de paradas para descanso, era questão crucial manter o bom nível de saúde a bordo.

 

Enquanto os viajantes devoravam distâncias gigantescas em sua viagem de retorno, na superfície de Orient as atividades se mantinham em plena carga. Houve uma desmaterialização na capital central. Ninguém havia tido qualquer informação a respeito, o que por vezes acontecia, quando em uma reunião de adoração e louvor no templo de mais antigo, o dirigente mais idoso, beirando 200 anos de vida, fusionou-se diante de uma multidão de pessoas. As imagens do idoso, ali presente em estado que parecia beatífico, num dado momento esfumou-se no ar. A estupefação tomou conta da grande maioria nos primeiros momentos. Logo em seguida, ocorreu a conscientização gradual do que acontecera. O mestre passara para a vida espiritual, sem sofrer o transe da morte física. Estaria agora no mundo das mansões, bem próximo de alcançar a espiritualização final, quando alcançaria as mansões da capital do Universo Local.

Por toda parte surgiram manifestações a respeito. Foi sugerido que se criasse uma data para comemorar o fato, mas as demais autoridades religiosas se opuseram, pois quem devia receber adoração e louvor era o Pai Universal, junto com o Filho Criador e Trindade do Paraíso. Qualquer culto prestado a um ser evolutivo, seria um desvio da finalidade dos seres humanos existentes nos mundos habitados. Eram todos chamados a adorar o Pai, fazer sua vontade e caminhar na sintonia cada vez mais próxima com a Centelha. Isto levaria todos ao caminho da eternidade. Bastaria escolher o caminho de livre e espontânea vontade.

O efeito desse fusionamento foi uma elevação no fervor dos fiéis em toda parte. Ninguém queria ficar pelo caminho. Todos buscavam alcançar a condição para chegar à eternidade.

 

Quando a nave chegou finalmente à base de onde havia partido há praticamente seis anos, os tripulantes encontraram o planeta bastante agitado. Fazia algumas semanas que o mestre religioso passara pelo processo de fusionamento. Todos os integrantes da missão, tiveram seu período de contato com os cientistas e técnicos de solo, antes de poderem regressar para suas famílias. Dessa forma, quase ignoraram as novidades, pelo menos os detalhes. Quando chegaram ao lar, foram tomados, praticamente de assalto, pelas notícias sobre o evento. Sabiam de outros fusionamento anteriores, porém fazia mais de 30 anos que o último ocorrera. Chegara-se a pensar que havia ocorrido um esfriamento da fé e devoção, levando à redução da afinidade das pessoas com a Centelha.

A ocorrência de novo evento, reavivara a fé e mostrava que ainda havia a mesma esperança. Bastava dedicar toda sua fé e devoção à decisão de fazer a vontade do Pai. Algumas semanas depois do retorno, ocorreu mais um fusionamento, dessa vez em um ponto situado praticamente do outro lado do planeta. Duas ocorrências próximas, deixaram a sensação de que havia sido retomado o processo de avançar rumo ao atingimento da Era de Luz e Vida. Mas o que ninguém sabia que ainda não ocorrera o julgamento definitivo de Lúcifer, Caligástia, Daligástia, Belzebu e os demais príncipes planetários que aderiram à rebelião do soberano do sistema. Somente depois da definição do destine desse grupo de rebeldes, seriam restabelecidos os circuitos dos planetas com a Ilha do Paraíso. Isso tinha como significado que ainda haveria uma demora até a chegada desse estágio tão almejado pelos habitantes de um vasto grupo de mundos.

A promessa de Jesus de Nazaré, Cristo Micael de Nébadon, de retornar ao planeta Urantia, onde ocorrera sua definitiva efusão como uma de suas criaturas, deixava antever que possivelmente esse evento aconteceria quando na ocasião do julgamento final. Talvez um grande grupo de planetas alcançaria em tal ocasião, ou pouco tempo depois, o estágio de luz e vida. Mesmo tendo o Melquisedeque que se outorgara em Orient, posteriormente à vinda de Micael em Urantia, transmitido ali a mensagem de Jesus Cristo, poucos recordavam desses detalhes. No entanto os líderes religiosos mais antigos, tinham estudado atentamente os manuscritos que traziam as revelações de Melquisedeque e sabiam desses pormenores. Com não faziam pregações públicas, visando a conversão, poucos eram os que tomavam conhecimento de tudo isso.

A imanes maioria imaginava que em um determinado momento, da noite para o dia, o planeta entraria em uma era de glória final. Não mais haveria dor e sofrimento. Doenças e cansaço seriam coisas do passado. Não mais teriam que trabalhar, as coisas estariam disponíveis e prontas para uso de todos. Em verdade desejavam uma vida de ócio e inatividade. Como estavam enganados. O Universo inteiro, desde a Ilha do Paraíso, até o mais ínfimo dos asteroides, está envolvido em movimento, atividade, energia. Tudo está em constante interação. A energia é a “mola mestra” de tudo que existe. Toda energia emana do Universo imóvel e estável do Paraíso. Em última instância ela provém de Deus, o Pai Universal. Há seres especialmente criados para administrar o fluxo de energia através de todos os pontos dos incontáveis mundos existentes. Há quem tenha como única tarefa controlar a energia, sua distribuição em todos os canais para que não falte em lugar algum.

Mesmo não sabendo que a Era de Luz e Vida ainda estava distante, os moradores precisavam dedicar-se a fazer a vontade do Pai. Era o único meio de alcançar a vida eterna. Mesmo aqueles que não atingiam o fusionamento teriam o seu momento de acordar no mundo das mansões, em um corpo moroncial, tendo sua mente e sua Centelha unidos, para percorrer as sete etapas dessa fase de aperfeiçoamento. Ao alcançar o final, estarão em condições de realizar o fusionamento, surgindo então um espírito nascente, que resulta da mente e da Centelha, que é uma partícula do Espírito Divino. Assim, começarão a vida de ascensão espiritual, até atingir os níveis mais elevados, quando irão encontrar o Pai, em sua morada celestial fixa e imutável. Esse Pai, criou por meio de seus Filhos Micaéis, ou Filhos Criadores, os inúmeros universos com milhões de mundos habitados. A cada um dos seres evolucionários, a partir de sua primeira decisão moral na vida, é concedida uma partícula divina, denominada Centelha, Fagulha ou Ajustador do Pensamento. É uma bússola destinada a orientar o ser evolucionário em seu caminho para a sobrevivência eterna.

O passo mais importante desse processo é decidir, por sua própria e soberana vontade, fazer a vontade do Pai. A única ajuda que recebe nessa caminhada é de seu Ajustador do Pensamento que, no entanto, não dispõe de poder para mudar a direção da vida de seu humano residido. Ele serve ao ser evolucionário, como a bússola ao piloto de um navio ou avião. Indica o Norte para orientar a trajetória. Quem escolhe o caminho a seguir, é o “piloto”. Por isso precisam estar todos atentos às orientações de seus Ajustadores. Quanto maior o empenho em sintonizar-se com ele, mais conseguem ajustar seus passos ao caminho que conduz à eternidade.

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