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Mineiro sovina! – Capítulo XI

Estrada na Serra do Cipó.

 

Vista Canion do Travessão.

 

Vista do Canion, com águas transparentes no fundo.
Se esconder, melhor solução.
 
Jerônimo chegou à sua fazenda. Mal apontou no patio da casa grande e alguns peões apareceram para saber o que houvera. O patrão saira sem dizer nada, nem chamar ninguém para o acompanhars e estavam apreensivos com o que poderia ter acontecido. Não deu explicações, apenas mandou todos dormirem e ficarem atentos para qualquer coisa diferente que ouvissem ou vissem. Nenhuma ação por conta própria. Deveriam aguardar ordens suas para tomarem qualquer atitude. Pouco importava o que houvesse.
Entrou em casa, sentou-se e tomou um bom copo de cachaça de sua garrafa especial guardada num canto do armário. O whisky era bom, mas perdia longe para nossa cachaça de alambique, destilada ali nas fazendas de modo artisanal e envelhecida nos barris. Havia os de sassafras e várias outras madeiras que davam uma cor especial, sem falar no sabor. O ardido da cachaça nova sumia ficando o gosto da cana, junto com um gostinho desprendido da madeira. Enquanto bebericou sua bebida pensou longamente no próximo passo a ser dado.
Sabia que os dois sacanas haviam dado o serviço completo e era quase certo que, logo cedo, nas primeiras horas da manhã teria diante da porta um par de viaturas da polícia. Viriam para prendê-lo como mandante do atentado ao vizinho ou ao menos convidá-lo a prestar depoimento. Analisou as diversas possibilidades que tinha de se safar da acusação e todas as hipóteses que a mente lhe apresentava, recaiam no mesmo lugar. As palavras dos jagunços seriam igual a duas flechas apontadas para ele. Poderia apenas negar, mas poderia haver alguém que o tivesse visto na cidade naquela noite. Nunca se sabe quem pode estar de espreita ou mesmo por acaso.
Vai que alguém o tinha visto e por puro acaso fica sabendo da encrenca. Vai lá, solta o verbo no ouvido de um policial, ou então do próprio delegado e está feita a porcaria. Depois de muito pensar, lembrou que tinha na gaveta um cartão do advogado onde estava escrito o número do telefone do escritório. Procurou e logo o encontrou. Guardou na carteira, colocou algumas peças de roupa numa sacola. Um par de sapatos, botas, um chinelo e algumas coisinhas de uso foram reunidos também. Pegou no cofre um maço de dinheiro que sempre guardava ali para as emergências, colocou em dois ou três lugares por medida de precaução. Passou na cozinha, comeu um pedaço de carde defumada, duas fatias de pão com queijo e melado, depois voltou para o carro e deu partida.
O capataz em instantes estava ao seu lado e pediu suas orientações. Adivinhava que o patrão estava em apuros e queria saber que providências deveriam ser tomadas em sua ausência. Em poucas palavras deu suas ordens, dizendo apenas que precisava se ausentar por alguns dias e não era da conta de ninguém onde estaria. Nenhuma alteração da rotina de trabalho deveria ser feita. Fizessem de conta de que ele saíra e voltaria dali a pouco. Na hora certa estaria de volta para cuidar de tudo.
– Suas ordens serão cumpridas, patrão. Vá com Deus. Qui Nos’siñora le proteja.
– Cuide de tudo aí e fique de olho aberto. Não dê bobeira.
– Pod’xa, patrão.
O carro fez um giro rápido e saiu levantando poeira pela estrada. Pegou o caminho oposto ao de Sete Lagoas e seguiu na direção das montanhas da Serra do Cipó. Tinha lá, cerca de 40 minutos de viagem, um antigo companheiro de seus tempos de rapazola. Era um pouco mais velho, mas gostava de uma arruaça. Quando cansou dessa vida, foi viver numa cabana na encosta da serra, bem retirado de toda povoaçao. Ele certamente não lhe negaria um canto por alguns dias. Poderiam caçar, pescar e comer um pouco de mantimentos que lembrara de colocar no bando de três do jipe. Percorreu a distância, em tempo menor do que normal, tão preocupado estava. Quando viu estava na picada de acesso à cabana e enveredou por ela.
Riacho cristalino na Serra do Cipó.
Rochas imponentes na Serra do Cipó.

 

Vista panorâmica, tendo ao fundo uma cachoeira na Serra do Cipó. 

 

 
 
 
Após percorrer cerca de cem metros, lembrou de voltar a pé e apagar os sinais de sua passagem por ali. Não tinha intenção de que o encontrassem. Antes de sair ligara para o doutor Estevão avisando de que iria ficar fora de circulação até a noite anterior à audiência na ação da divisa e indenização. Iria fazer contato dentro de uns dias para saber como andava o caso. O advogado quis saber onde poderia encontrá-lo em caso de necessidade. Ele falou que, quanto menos gente soubesse onde estava, melhor. Deixasse por conta dele que se garantia. Pegou de dentro de uma caixa de ferramentas uma lantern e voltou. Observou que havia sinais dos pneus na terra mais fofa no começo da trilha. Pegou um galho e com ele, assim como com os pés, apagou o melhor que pode as marcas.
Levou o galho consido e foi apagando os sinas de sua passagem até chegar no veícuo. Dificilmente alguém viria tão longe para buscar sinais da passagem de alguém. Embarcou e seguiu até a cabana. Lá chegando, o companheiro de outros tempos já estava à porta, tentando ver quem estava chegando àquela hora pertubar seu sossego. A luz de uma lanterna brilhou na escuridão, iluminando Jerônimo por alguns instantes. Quando o reconheceu, o homem se aproximou curiosos.
– Mas que mar le pergunte, cumpanheiro! Qui é que li trais aqui numa hora dessa? Coisa boa não deve di sê!
Desembarcou, estendeu a mão ao amigo e falou:
– Amigo Gonçalo! Estou precisado de uns dia de discanso e lembrei de vosmecê. Desculpe o adiantado da hora, pois tive muito trabalho na fazenda e resolve de ultima hora vir até aqui.
– Sun’ce num tá mi iscondeno nada, não é Jerome?
– Fica tranquilo, Gonçalo. Tenho la minhas pendengas, mas nada demais. Vim só descansá mesmo.
– Vo aquentá uma água, mode coá um cadim de café pra nois tomá inquanto tiramo dois dedo de prosa.
– Eu vou tirar minhas coisas e colcar aí dentro para proteger do sereno.
– Si quisé colocá o jipe ali intráis daquela pedra, ele fica fora dais vista.
– Uma boa ideia. Se algum curioso aparecer não precisa ficar sabendo que estou aqui. Melhor assim.
Descarregou suas coisas. Depois levou o jipe para o lugar indicado e colocou-o bem escondido. Só quem chegasse perto mesmo o veria.
O café foi coado e servido em canecas esmaltadas, já descascadas em vários pontos. Mesmo assim, feito da forma mais rustica e do melhor grão, torrado e moido a mão, dava um sabor inigualavel. O açucar mascavo ajudava a realçar o gosto característico. Tomaram o café e falaram do tempo, das caçadas de agora, estrepolias dos tempos antigos. O amigo Gonçalo não ficara convencido da conversa de Jerônimo e tentou em vários momentos extrair alguma informação a mais do visitante. Este, porém, sempre desviava do assunto, não dando a entender o real motivo que o levara ali.
Por fim decidiram ir dormir. Jerônimo que ficasse com seu segredo. Eram amigos de velha data e aos amigos era necessário estender a mão em qualquer circunstância. Também, quanto menos soubesse do assunto, melhor para ele. Não tinha precisão de se envolver com confusão de graça. Estava ali, distante, justamente para viver sem problemas, que tinha ele que caçar chifre em cabeça de cavalo? Devia muitos favores e poderia precisar de outros no futuro ao amigo. Era hora de pagar uma parte da conta, sem fazer perguntas demais. Dormiram e de madrugada uma forte tempestade desabou sobre aquela região.
Ao levantar e ver o resultado da noite, Jerônimo ficou intimamente satisfeito. A forte chuva deveria ter apagado os últimos vestígios de sua passagem pela picada. Poderia ficar em paz até o dia que decidisse voltar. Não poderia esquecer que a audiência estava marcada para a segunda-feira da semana seguinte. Portanto, teria uma semana e dois dias para ficar ali. Teriam tempo de relembrar todas as aventuras compartilhadas há tantos anos, quando se juntara a Gonçalo e mais dois amigos, já falecidos. Tinham tombado em um entrevero havido numa cidadezinha mais ao norte. Alias fora depois daquele acontecido que Gonçalo decidira deixar essa vida de aventuras e arruaças. Encontrou aquele recanto no meio da mata, na encosta da serra e ali vivia há longos anos.
Raramente saia para comprar alguns mantimentos, pólvora, chumbo, espoleta para a espingarda de caça, um par de botinas, umas calças de brim. Algumas camisas, um casaquinho ou dois e pronto. Tinha lá suas rendas que não contava a ninguém de onde vinham. Ninguém tinha por que saber que ele encontrara um pequeno veio de diamantes numa grota e dali levava um punhado de pedras, vendia pra um lapidador e logo sumia de vista. Seu retorno era bem planejado, chegando a percorrer léguas de trilhas, dando voltas, subindo e descendo, até chegar a sua morada.
Bastava alguém saber de seu segredo e não tardava chegaria um bando de gente em busca de pedras. Estragariam o seu recanto. Depois que ele se fosse, não se importava com o que aconteceria. Enquanto tinha precisão de ter seu canto, nao queria saber de zoeira por perto. Andava com a pulga coçando a orelha com essa vinda for a de hora de Jerônimo e só ficou quieto para não bulir com vespeiro. Desconfiava até da prória sombra, quanto mais de um amigo, cujo gênio esquentado conhecia de sobra.
Os dias passaram. Caçaram nhambus, jacutingas, tatus, um cateto. Pescaram belos peixes nas águas límpidas de um pequeno riacho que havia por perto, formado por várias nascentes que desciam das encostas e se uniam perto do sopé, formando pequenos lagos e depois continuando seu curso. Em cada um havia belos exemplares de peixes, um mais saboroso que o outro. Comeram carne de todo tipo. Assada, frita, cozida com abóbora e outros legumes que Gonçalo cultivava para o consume. Tinham feijão, a gordura era tirade das caças abatidas. Não faltava nada e a vida correu suave naquela semana.

 

Orquídea nas rochas. 

 

 

 

 

Orquídeas na Serra do Cipó.
No domingo seguinte, Gonçalo já estava pensando que a estadia do amigo iria se prolonger, quando o viu aprontando suas coisas e perguntou:
– Suncê vai imbora?
– Sim, amigo. Tenho que estar em Sete Lagoas amanhã ao meio dia. Vou falar com o Juiz, numa audiência.
– Tá certo. Eu bem que tava desconfiado de que arguma coisa num tava nos conforme.
– Eu não quis lhe contar, amigo, para não se preocupar. Hoje, no comecinho da noite, vou voltar para a fazenda e ninguém fica sabendo onde estive. Nunca vão vir aqui lhe fazer perguntas ou coisa assim.
– Eu num sei di nada, num vi nada, nem ouvi. Sô surdo, cego e mudo.
– Esse é o meu velho companheiro de farra. Vou lhe trazer um belo presente, depois que passar essa fase de minha vida. Vai ver só. Pode sentar e esperar. Talvez demore um pouco, mas na hora certa vou trazer.
– Vô faze di conta qui num ouvi.
Passaram o resto do dia conversando sobre diversos assuntos e Gonçalo não fez mais nenhuma pergunta. O amigo não queria falar e não seria ele que o perturbaria com perguntas for a de hora.
No princípio da noite, o jipe foi retirado do esconderijo, conferido se estava funcionando direito e as coisas de Jerônimo foram colocadas na parte de trás do assento. Gonçalo lhe dera um belo couro de anta que caçara tempos atrás, tirara o couro e secara. Estava bem curtido, pronto para servir de tapete em sua casa. Despediu-se do amigo, prometendo voltar quando desse e partiu. Seguiu cuidadosamente pela estrada, atento a tudo que pudesse representar algum perigo. Deu uma grande volta, de modo a chegar como se estivesse vindo de outro lado. Alguém que estivesse de espreita, nunca saberia de onde ele estava vindo. Não viu nada que chamasse sua atenção e entrou no patio de sua propriedade.
Tão logo estacionou o capataz estava ao seu lado em atitude de espera. Foi logo perguntando:
– Como tão as coisas por aqui? Tudo em paz ou houve muito fordunço?
– Sabado di manhã cedim, chego aqui dois carro de polícia. Tinha uns oito, cheio das armas, revolver, pistola e fuzir. Vinham pra mode prender o patrão. O juiz tinha mandado le buscar para interrogatório. Tinham inté um tar de mandad’e prisão contra o sinhor.
– Bem que eu imaginei que ia ser isso e me mandei na hora certa. Mas voltaram depois, fizeram muitas pergutas?
– Mandaro chamá todos peão, empregada, as muié dos peão. Fizerom monte di pregunta, mais ninguém sabia di nada. Qui é que ia responde?
– Por isso eu não dei explicações. Ninguém pode dizer o que não sabe. Eu por minha vez passei uma semana caçando e pescando. Apenas não pergunte onde, que não conto. Segredo e daqueles que si leva pro túmulo.
– Faço questão de saber nao, patrão.
– Amanhã vamos para a audiência. Prepara os peão que vão servir de testemunhas para sair logo de manhã. Vamos até a casa do advogado e de lá pro forum. Não vamo dá sopa por lá não. Quando terminar a audiência, si mandamo de volta, cada um por um caminho diferente. Quero ver eles segui todo mundo!
– Vo ordená agora memo que todos se prepare para manhã cedo. Não quero corre atrais di ninguém atrasado na hora de saí.
– Nem pensar. Quem se atrasar está despedido. Pode caçar trabaio em outro lugar.
– Boa noite, patrão. Percisa de ajuda?
– Leva lá pra dentro essas coisas ai de trás do assento. Aproveita e leva mais uns três pra fazer segurança. Não podemos saber o que vai acontecer.
– Os home andiron percorrendo tudo essas istrada por aí. Vimo as viatura umas par de veis passano na istrada. Vieron mais duas veis aqui no patio ver si o patrão tinha vortado. Cada veis era uma turma deferente de dantes.
– Eles não são facil não. Nem desistem sem mais nem menos. Esse delegado que tem aí agora é osso duro de roer. Parece ter parte c’o capeta.   
O capataz e um outro peão, pegaram as coisas do patrão e levaram para dentro de casa, deixando onde ele pudesse guardar cada um em seu lugar. Não se atreveriam a mexer e guardar. Sequer sabiam se ele ficaria em casa depois da audiência. Bem capaz de ser obrigado a se seconder outra vez para não ser preso. Agora todos sabiam do envolvimento de Jerônimo no atentado ao coronel Onofre. Ninguém no entanto ousaria dizer palavra. Em boca fechada não entra mosca, diz o ditado.
A empregada estava na cozinha e preparou uma refeição ao gosto de Jerônimo. Por ordem do mesmo, não precisava se esmerar demais. Queria comer logo e depois deitar para dormir. Os dias na cabana, por mais agradáveis que tivessem sido, haviam deixado marcas em suas costas. A cama de tarimba, pouco confortável, só o deixava dormir depois de muito virar de um lado para outro. Estava com saudades de sua cama macia e confortável.
Jantou e depois deu ordem para ser chamado cedo. Queria estar pronto e a caminho, antes que alguém tivesse tempo de perceber sua presença na redondeza. Daria tempo de chegar à cidade e ficar mocado no escritório ou na casa de Estevão.
Enquanto o mandante do atentado ficava escondido, os autores foram interrogados seguidas vezes sobre possíveis esconderijos do comparsa. Não tinham a mais vaga idéia, mas para se livrar das longas sessões de perguntas, sentados em posição desconfortável, com uma forte lâmpada brilhando diante dos olhos, inventavam possíveis esconderijos. A polícia passou a semana inteira procurando, gastando tanques e mais tanques de combustível na busca. Todos os lugares indicados pelos dois foram encontrados e se mostraram falsos. Ao serem confrontados com essa verdade, diziam que eles não haviam afirmado que ele estaria lá. Poderia estar, mas não tinham nenhuma certeza disso. Por fim o delegado desistiu. Havia notado que eles o estavam fazendo de trouxa. Não seria brinquedo dessa gente por mais nem uma hora. Mandou suspender as buscas por enquanto. O advogado havia garantido que, na segunda feira, o cliente estaria presente na audiência.
Tudo estava preparado para efetuarem a prisão no momento em que a audiência terminasse. O próprio juiz sabia do esquema de prisão, uma vez que for a ele que indeferira o habeas corpus dos dois presos e expedira o mandado de prisão contra o mandante. A hora do malfeitor chegaria no momento oportuno.
Na segunda bem cedo, quem esteve na estrada para Sete Lagoas, pode perceber um comboio de vários jipes e caminhonetes lotados de homens da fazenda de Jerônimo. Pareciam ir para alguma festa ou comemoração. Estavam vestidos, não para o trabalho, mas sim para uma visita à cidade.
Um pouco mais tarde foi a vez de um novo comboio, um pouco menor, mas também cheio de homens da fazenda do coronel Onofre. Este seguia com a filha e a esposa, em seu carro de passeio. A filha havia obtdido algum tempo antes sua habilitação de motorista e dirigia, uma vez que o pai estava com a perna ainda enfaixada devido ao ferimento sofrido. Chegaram à porta do escritório da Advogados Associados de Sete Lagoas. Os que serviriam de testemunhas entraram na sala de espera junto com o coronel e a família. Os demais ficaram sentados nos carros ou na calaçada em frente. Estavam sempre atentos a qualquer movimento suspeito.
Às onze horas o grupo inteiro foi para um restaurante para almoçare, ocupando várias mesas. Era preciso almoçar antes, pois a audiência estava marcada para as 13 h 15 min. O juiz não detestava atrasos. Um descuido poderia por todo um trabalho primoroso a perder. Faziam questão de chegar na hora estipulada. Preferível era esperar alguns minutos que chegar um sequer depois da hora. Terminado o almoço, todos sairam para os veículos, retornaram ao escritório. Quando deu 12 h 45min. embarcaram nos veículos e seguiram para o forum. Na frente ia o automóvel de José Silvério. Os ganhos no escritório haviam permitido adquirir um 0 km, financiado em 24 meses.
Pontualmente às 13 h estavam todos os envolvidos, na sala de espera. Os demais empregados ficaram nos carros, sem deixarem de prestart atenção em qualquer movimento suspeito. Traziam armas, mas não estavam à vista, para não levantar suspeitas ou acusação de porte ilegal.

Menos de cinco minutos depois chegou o comboio trazendo por sua vez Jerônimo e seu séquito. O Dr. Estevão, havia vindo um pouco na frente, mas entraram juntos. Estavam ali os dois grupos de empregados, separados por coisa de 20 m. Alguns agentes de polícia haviam sido destacados com esse intúito. Manter a ordem ali no forum, uma vez que facilmente alguma provocação causaria um tumult e não se saberia em que iria terminar.

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